sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Percepção cromática

O olho humano é o órgão responsável pela captação da luz reflectida pelos objectos. No entanto, enquanto a visão é um processo complicado, o olho apenas recebe a luz. O sistema que possibilita a visão pode ser comparado com o de uma máquina fotográfica, pois a luz é reflectida, penetrando pela córnea, que faz a focalização da imagem, passando pela íris que regula a quantidade de luz que entra nos olhos aumentando ou diminuído a sua abertura central, a pupila. A luz trespassa através do cristalino, onde converge todos os raios que se focalização na retina, onde se localiza na parte posterior do olho. A retina, por sua vez transforma a luz em impulsos eléctricos que chegam ao cérebro através do nervo óptico. Como a imagem formada na retina é invertida, cabe ao cérebro descodificar esta imagem e revertê-la a forma original. Na retina, mais precisamente, na área chamada fobia central, existem milhões de células fotossensíveis capazes de transformar a luz em impulsos electroquímicos. São os cones e os bastonetes. Os bastonetes não possuem nenhuma informação cromática, tendo como responsabilidade apenas as informações de intensidade luminosa dos objectos, não distinguindo diferenças finas entre forma e cor. Já os cones são capazes de fornecer imagens mais nítidas/notórias e detalhadas, proporcionando as impressões de cor. Existem três tipos de cones e cada um é responsável pela informação de um matiz diferente: vermelho, verde ou azul. Estes são a interacção dos cones e dos bastonetes que o ser humano é capaz de perceber em todo o espectro cromático.

Comparação entre o olho humano e máquina fotográfica
O olho humano tem os mesmos princípios que uma máquina fotográfica. E o cérebro tem a função de reprojetar a imagem obtida pelo olho humano, fornecendo a visão real do objecto. A coróide possui células pigmentadas responsáveis pela coloração dos nossos olhos. Comparando a máquina fotográfica, a coróide faz o papel da câmara obscura, que absorve o excesso de luz que possa entrar na máquina através do seu diafragma (correspondente a pupila do olho). E na porção anterior do globo, através da córnea, transparente e que funciona como um filtro que proteger a lente, pode-se ver uma área circular da coróide, que nesse ponto é mais fina e recebe o nome de íris. No centro da íris há um orifício circular – a pupila, com capacidade de aumentar ou diminuir seu diâmetro, regulando assim a quantidade de luz que penetra nos olhos, é como o diafragma da máquina fotográfica.


Elementos básicos da comunicação da comunicação visual

Equilíbrio: O equilíbrio é a referência visual mais forte e firme que o homem pode ter, a sua base consciente e inconsciente para fazer avaliações visuais. Qualquer padrão visual tem um centro de gravidade que pode ser tecnicamente calculável, nenhum outro método e tão rápido de calcular, exacto, e automático quanto o senso intuitivo de equilíbrio inerente às percepções do homem. Assim o constructo horizontal-vertical constitui a relação básica do homem com o seu meio ambiente.
Dá para ver quando uma pessoa não tem equilíbrio. Por exemplo quando uma pessoa está com aspecto de alarme estampado no seu rosto, subitamente e sem qualquer tipo de aviso, leva um empurrão, ela desequilibra-se ou seja deixa de ter equilíbrio

Movimento: o elemento visual do movimento encontra-se frequentemente implícito do que explicito no modo visual. O movimento é a força visual mais dominantes da experiencia humana. Na verdade O Movimento existe no cinema, na televisão, nos encantadores móbiles de alexander calder  e onde quer que alguma coisa visualizada e criada tenha um componente   de movimento, como no caso da maquinaria ou das vitrinas.
Um exemplo de movimento é o olho.

Positivo/negativo: Temos o exemplo de um quadrado. Tanto o positivo como o negativo não se refrem somente Á obscuridade, luminosidade ou imagem especular.Quer se trate de um ponto escuro num campo luminoso ou entao um ponto branco num fundo escuro, o ponto é e sera sempre positivo,  e o quadrado será o ponto negativo, ou seja o que domina o olho na experiência visual  seria visto como elemento positivo, como elemento negativo é considerado tudo o que se apresenta de uma maneira mais passiva.

Proporção: Relativamente a proprção pode-se dizer que e composta por linhas compositivas primarias, o qual podem ser diagonais, mas também perpendiculares. As perpendiculares são baixadas dos vertices e implantam a proporção, depois passamos a ter as secundarias, as paralelas.

Contraste: Relativamente ao contraste diz-se que é expresso através da sua forma de expressão, pelo meio que tem de reforçar o significado. Os seus objectivos são:
-interesse sobre uma página;
-auxiliação numa organização de informações.

Unidade:  “O todo é maior que a soma de suas partes”. Em uma composição é possível se usar cada elemento - linha, letras, forma e textura... - de forma independente, mas existe uma força maior quando se coordena de maneira inteligente estes elementos. Outras vezes, mesmo sendo os elementos independentemente adequados, não o são quando juntos.
Existem vários aspectos da composição que podem ser trabalhados para se alcançar a unidade entre eles: a modulação do espaço, a proximidade, o alinhamento e a repetição.